Friday, November 25, 2005

Aprendendo

Toda pancada dói.
A pancada de quem a gente gosta dói ainda mais.
Todo mundo que eu gosto bate bem, bate forte, e sabe aonde bater.
Muitas vezes bate porque é uma oportunidade. E ah! bate sem pena.
Como eu sou persistente, apanho muito.
Mas eu aprendo. Demora, sou cabeça dura, jurássica, e demoro para sair da reta.
Ainda vou apanhar mais, vai doer ainda mais, mas eu vou acabar aprendendo.
O problema de se apanhar muito é que a gente fica insensível, tanto para com a dor como para outras coisas também.
Mas aí, não vai mais fazer a menor diferença.

Wednesday, November 16, 2005

Desabafo em Fritz

Eu faço minhas coisas

Você faz as suas

Eu não estou nesse mundo para viver de acordo com as suas expectativas

Você não está nesse mundo para viver de acordo com as minhas

Eu sou eu

Você é você

Se acaso nos encontramos,

é lindo

Senão, nada há a fazer


(Fritz Perlz)

Thursday, November 10, 2005

Tempo tempo mano velho...

Alguém aí teria umas horas sobrando pra dar tempo de fazer tudo que tenho pra fazer???


"Eu fiz um acordo pacífico com o tempo, nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra" (by Mário Lago)

Roubada aos Pedaços

Queres saber do que fujo? Fujo de mim! Fujo da certeza de ser boa. Boa não... Única e especialíssima. São nessas horas que culpo os contos de fadas moralistas, covardemente sustentados numa ética de fracassados e covardes.
Tenho medo de ser maior do que esperam, de que eu incomode e, conseqüentemente, odiada. Aprendi assim. Os que destoam do rebanho sempre são negados e negrados, escurecidos por luzes turvas.
E continuo aqui, medíocre, a contar centavos. Certas coisas ficam melhores quebradas. Cultua-se o derrotismo, como se o apagar-se na simplicidade fosse sinônimo de sorrisos garantidos.
Sim. Eu sonho, e às vezes nem durmo, pensando ser metade de um par de amantes. E mesmo sabendo que é uma busca impossível, continuo a cavar tal fantasia sob meus pés, ilusão que talvez seja minha própria sepultura.
Estou cansada da face covarde que me reporta ao mundo, ando irritada com a possibilidade de ceder ao conveniente, às facilidades.
Um dia acordarei cedo, farei café, torradas e ovos, lavarei calcinhas e meias sorrindo para a pessoa que amo, mas não posso cair na cilada da solidão rasteira e mugir de cabeça baixa para a comodidade da falsa não-solidão.
E nesses tempos em que sinto perder minhas vontades puras tenho vontade de aumentar o volume da música, cantar alto e beber até perder a razão. Se razão fosse sinônimo de felicidade 80% do mundo estaria sorrindo e produzindo algo melhor.
Certezas tenho quase nenhuma, mas as poucas que me restam me impelem a dizer não! Sinto que estou sendo lesada por regras equivocadas. E hoje eu só queria um peito sem pulso para eu poder descansar meu desespero.

Wednesday, November 09, 2005

Alôuu? 1, 2, 3, testando, som.

Navegar é preciso, registrar também. Na pior das hipóteses, o VONTADE DE FALAR vai virar um diário virtual. Até mais!